domingo, 20 de julho de 2008

Para a liberdade

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, 
de novo, a jugo de escravidão” 
gálatas 5:1

A carta aos gálatas é um monumento da graça e da verdade eterna e isso é uma verdade tão absoluta que as palavras do apóstolo Paulo aos gálatas são reconhecidas, respeitadas e seguidas como Palavra de Deus. Há nessa carta, entretanto, muitos chamados “cavalos de batalha” usados por religiões que pregam a vivem a desobediência a Lei de Deus, especialmente em relação ao Sábado e exatamente por isso precisamos olhar esses argumentos mais de perto.

Um dos textos mais fortes nesse sentido é o texto em Gálatas 5:4 que diz: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na Lei, da graça decaístes”. Que texto incisivo e forte, e só de pensar em cair da graça de Deus, o pecador consciente de suas falhas trema diante da possibilidade de isso acontecer. Cair da graça de Deus significa estar desamparado e perdido eternamente e trocar a graça de Deus pela justificação própria é uma das tentações e armadilhas que satanás coloca no caminho dos filhos e filhas de Deus nesse mundo. E se justificar na Lei significa confiar em nossas qualidades para encontrarmos merecimento diante de Deus, o que é uma armadilha, por que por melhores que sejamos não somos perfeitos e se quisermos nos justificar diante de Deus por nossas qualidades teremos que enfrentar o julgamento por nós mesmos despidos da justiça de Cristo e isso significa condenação para os pecadores.

Porém, será que esse texto ensina que posso transgredir a Lei de Deus desde que eu não “caia da graça”? É importante compreendermos isso. Quando lemos o verso 1 do capítulo 5 de gálatas as coisas ficam mais claras e entendemos que Cristo nos libertou para a liberdade da culpa e do castigo do pecado e que devemos estar firmes para não nos submetermos à escravidão. Cristo esclarece o que é escravidão ao dizer: “Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado” João 8:34. Sendo o pecado, na Bíblia, transgressão da Lei de Deus (1 João 3:4), as coisas ficam óbvias.

Cristo não disse que podemos pecar a vontade, ou escolher qual mandamento seguir e qual abandonar, em nome da graça de Deus. Esse raciocínio usado no mundo religioso é enganoso, pois torna a Lei de Deus, santa justa e boa (Romanos 7:12) abolida mesmo diante do sonoro anuncio de Cristo de que não veio abolir a Lei (Mateus 5:17-18). Porém diante desse texto em Mateus, de que Cristo veio cumprir a Lei, eles usam o argumento de que nós não podíamos guardar a Lei de forma perfeita e que Cristo fez isso por nós, nos desobrigando de guardar o sábado, por exemplo. Esse argumento é exposto em seus resultados quando trocamos o sábado por qualquer outro dos 10 mandamentos. Por exemplo, se Cristo cumpriu a Lei e viveu uma vida sem adultério, mentira, roubo ou assassinato, então eu estaria liberado para adulterar, mentir, roubar, matar e etc. Esse resultado é exatamente o que Cristo, através de Paulo disse que não fizéssemos, ou seja, vivermos em escravidão do pecado. Para liberdade foi que Cristo nos libertou e não nos submetamos mais a escravidão de Satanás. Amém.

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