segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Epístola de Tiago - uma visão geral

Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo... (Tiago 1:1)

A carta de Tiago é um documento fascinante e importante para a Teologia do Novo Testamento. A compreensão de sua mensagem é profundamente relevante em um momento da história da igreja onde a fé em Cristo tem sido sinônimo de simples aceitação intelectual de certos conteúdos do evangelho e não em um compromisso de fé real com Deus e com o próximo.

O estudo disponível nesse post (abaixo) é simples e não exaustivo, mas serve de uma boa introdução aos elementos e discussões básicas em torno dessa importante epístola.

Clique abaixo no link "Mais informações" para ter acesso ao estudo!

Graça e Paz

O autor
            A autoria da epístola de Tiago é muito disputada.[1] Tiago era um nome muito comum entre os judeus, visto que representava o equivalente grego do nome hebreu Jacob. O autor define a si mesmo como “servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (Tiago 1:1). Existem cinco pessoas chamadas pelo nome de Tiago no Novo Testamento e que poderiam ter escrito essa epístola:
1. Tiago, irmão de Jesus (Mt. 13:55; Mc 6:3).
2. Tiago, o apóstolo, o filho de Zebedeu (Mt. 4:21, 20:2; Atos 12:2).
3. Tiago, o apóstolo, o filho de Alfeu (Mt. 10:3; Atos 1:13).
4. Tiago, o menor (Mc. 15:40).
5. Tiago, o pai de Judas (Lc. 6:16; Atos 1:13).
Comentaristas propõem também a possibilidade desta carta ter sido escrita por um Tiago desconhecido, ou por alguém que usou a identidade (pseudônimo) de um dos apóstolos de Jesus Cristo para dar mais peso às suas considerações.[2]
O autor refere a si mesmo simplesmente como “Tiago”, e isso “testifica de que ele era bem conhecido da comunidade e não sentia necessidade de se identificar com mais detalhes”.[3] O filho de Zebedeu e o irmão de Jesus são as duas pessoas mais famosas que tinham o nome de Tiago na igreja primitiva. O filho de Zebedeu foi martirizado muito cedo (por volta de 44 DC) na história da igreja cristã (Atos 12:2). Portanto, o irmão de Jesus é o mais provável autor desse importante documento do Novo Testamento. É provável que esse Tiago, também chamado de “o justo”, tenha sido aquele que “presidiu o concílio de Jerusalém” [4] descrito em Atos 15. “Essa conclusão é corroborada pelo tom autoritativo da epístola e pelas marcantes similaridades no uso da língua grega nessa epístola e no discurso de Tiago registrado em Atos 15.” [5]
Após a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Tiago é mencionado entre os demais irmãos de Jesus, entre os discípulos, no cenáculo, orando antes da recepção do Espírito Santo por ocasião do pentecostes (Atos 1:14). Quando os doze puseram-se a viajar, após o apedrejamento de Estevão, foi Tiago quem permaneceu em Jerusalém. Esse Tiago é chamado de apóstolo por Paulo (Gálatas 1:19), e como uma das três colunas da igreja primitiva (Gálatas 2:9). Quando Pedro foi liberto da prisão de Herodes, pediu que informasse a esse Tiago (Atos 12:17). Dessa forma fica claro que Tiago é um líder inconteste da igreja primitiva.
Falando sobre Tiago, o irmão do Senhor, Eusébio de Cesareia escreveu que os “escribas e fariseus tentaram persuadir Tiago a reprimir aqueles que seguiam a Jesus. Ele foi levado ao pináculo do templo e foi ordenado que ele falasse contra Cristo. Ao invés de fazer isso, porém, Tiago usou a oportunidade para dar testemunho de Jesus. Os sacerdotes e fariseus enraivecidos jogaram a Tiago do templo. Como ele não morrera pela queda, Tiago foi então apedrejado. Antes de sua morte, Tiago orou por seus assassinos, ‘Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem.’”[6]    
Data
            A questão da data em que a epístola de Tiago foi escrita está intimamente ligada com a questão da autoria, sendo que cada possibilidade de autoria vem acompanhada de uma data diferente.[7]
Alguns crêem que essa epístola pode ter sido o primeiro documento do Novo Testamento a ser escrito, dentre outras razões: pelo uso da palavra “sinagoga” (Tg. 2:2) para designar o lugar da assembléia dos cristãos, e por causa da simplicidade da organização eclesiástica nela expressa, que menciona somente os “presbíteros” (Tg. 5:14).[8] Se a “dispersão” referida por Tiago (1:1) se referir à dispersão relatada em Atos 8:1, então a epístola de Tiago pode realmente ser o primeiro livro do Novo Testamento a ter sido escrito.[9]
Flávio Josefo[10] situa o martírio de Tiago em 62 DC, portanto, se essa data deve ser aceita, a epístola deve ter sido escrita antes dela. Eusébio contradiz a data dada por Flávio Josefo e coloca a morte de Tiago imediatamente antes da tomada de Jerusalém no ano 70 DC.
            Se as “citações” e referências ao sermão da montanha encontradas na epístola de Tiago[11] são resultado de referências à tradição oral, então se estabelece uma data mais antiga para sua autoria do que se admitirmos que o autor já conhecesse o evangelho de Mateus e estivesse escrevendo sua epístola já de posse do texto mateano.
            Portanto não somos capazes de estabelecer uma data precisa para a produção dessa epístola, e devemos situá-la, de forma geral, como tendo sido escrita entre 40 DC e 70 DC.
Lugar de composição da epístola
O autor da epístola de Tiago é bastante conhecido de sua audiência e demonstra conhecer bem o contexto geográfico da Palestina. Ele menciona o “calor ardente” (1:11), as boas e as más águas (3:11), figos e azeitonas (3:12) e a necessidade das “primeiras e (das) últimas chuvas” (5:7). Tal configuração não prova que o autor escreveu sua epístola a partir da própria palestina, mas torna essa compreensão plausível.[12] As evidências internas tornam claro que o autor da epístola está descrevendo as condições climáticas existentes em Israel e não de outras nações.[13]
Arnold G. Fruchtenbaum concluiu que a epístola de Tiago foi escrita por um crente judeu que estava “na terra (de Israel)” para crentes judeus que estavam na dispersão.[14]
Destinatários
A referência às doze tribos que se acham da dispersão, segundo o comentário bíblico adventista, foi usada no sentido coletivo e significa os judeus (cristãos) em geral independentemente de ainda estarem identificados a uma tribo específica.[15]
A epístola não contém nenhuma indicação de ter sido escrita para cristãos gentios, ainda que a alusão às tribos Israel deva ser interpretadas figuradamente, como se referindo a um “novo Israel” que nasce na história a partir da obra de Cristo. Tiago escreve para judeus cristãos e reconhece como destinatários de sua epístola: os judeus (dispersos) que têm a fé “no nosso Senhor Jesus Cristo” (2:1) [16] e “faz alusão a textos bíblicos contidos em cerca de 20 livros do Antigo Testamento.”[17]
A dispersão referida no primeiro verso da epístola consistia, geograficamente, da área completa onde haviam sido formados grupos de judeus cristãos[18] que haviam sido estabelecidos como resultado de terem sido expulsos de suas terras, ou de terem fugido, pelas primeiras perseguições que os cristãos suportaram no início da história da igreja.
Propósitos da epístola
A epístola de Tiago trata-se, possivelmente, de um “discurso oral, à semelhança da diatribe grega, ou da homilia que era feita na sinagoga, e deveria ser lida nas igrejas como um sermão da parte de Tiago”[19] para o benefício dos judeus crentes da dispersão. Várias possibilidades diferentes são apresentadas por diversos comentaristas a respeito do propósito pelo qual Tiago teria escrito sua epístola, uma lista não exaustiva inclui:
1. O propósito dessa epístola é fortalecer a fé dos crentes judeus em face à perseguição vinda da comunidade judaica que não cria no evangelho.[20] 2. O propósito da epístola é fazer frente ao perigo de que os destinatários dessa mensagem seguissem uma tendência em direção a um cristianismo abstrato e infrutífero, que consistia em uma ameaça às igrejas da dispersão.[21] 3. Os destinatários da epístola de Tiago necessitavam de instruções práticas sobre como viver a vida cristã. Necessitavam também de conselhos e encorajamento, e Tiago os oferece ajuda prática e com amor.[22] 4. Aqueles crentes estavam atribulados com várias provações e com problemas em suas assembléias; Dessa forma Tiago escreve para lhes ajudar a serem maduros na fé (1:4; 2:22; 3:2).[23]
É possível que todos esses pontos devam ser considerados ao darmos a resposta sobre a razão pela qual Tiago escreveu sua epístola. Os variados problemas pessoais, sociais e religiosos dos ouvintes demonstram as necessidades deles e certamente Tiago enviou sua epístola para esclarecer, expor os erros, e direcionar a fé bem como a prática da igreja em direção ao ideal cristão de uma fé em Cristo que seja viva e se manifeste na realidade, em obras (1:22; 2:14-26).
Conteúdo Geral
            O comentário bíblico adventista[24] divide o conteúdo geral da epístola da seguinte maneira:
I. Saudação, (1:1)
II. Tentação, (1:2-18)
A.    A necessidade de paciência e de sabedoria (1:2-8)
B.     Perseverança sob aflições terrenas e sob exaltação (1:9-12)
C.     A fonte da tentação (1:13)
III. Evidências da verdadeira religião, (1:19-27)
A.    Ouvindo ao invés de falando (1:19-22)
B.     Fazendo tão bem quanto ouvindo (1:23-27)
IV. Avisos contra perigos comuns na igreja primitiva, (2:1-5:6)
A.    Contra a acepção de pessoas (2:1-13)
B.     Contra uma mera profissão de fé (2:14-26)
1.      A fé sem obras é sem valor (2:14-20)
2.      Exemplos de genuína fé que produziram obras (2:21-26)
C.     Contra os pecados da língua (3:1-18)
1.      Controle da língua, especialmente ao ensinar (3:1-2)
2.      Ilustrações sobre o uso próprio e impróprio da língua (3:3-12)
3.      Exortações à conduta digna, incluindo-se o uso da língua (3:13-18)
D.    Contra a contenda e a discórdia entre os irmãos (4:1-17)
1.      A fonte da contenda e do egoísmo (4:1-4)
2.      Exortação pela submissão a Deus (4:5-10)
3.      Exortação contra a maledicência (4:11-12)
4.      Exortação contra a presunção e a jactância (4:13-17)
E.     Contra o ganho fraudulento e mau uso das riquezas (5:1-6)
V. Exortações de conclusão, (5:7-20)
      A. A paciência é necessária até a vinda de Jesus (5:7-11)
      B. A conduta digna é necessária em todo o tempo (5:12-13)
      C. A oração é uma ajuda efetiva para ajudar os doentes (5:14-18)
      D. Exortação para trabalhar pela salvação de outros (5:19-20)
Também é possível traçar um interessante paralelo entre o conteúdo geral da epístola de Tiago e o sermão da montanha [25] da seguinte forma:
“Provações” (Mt. 5:10-12, 48 // Tg. 1:2-4)
“pedidos” (Mt. 7:7-8; Lc. 11:9-10 // Tg. 1:5-8)
“Riquezas” (Mt. 6:19-21 // Tg. 1:9-11)
“Dons de Deus” (Mt. 7:11; Lc. 11:13 // Tg. 1:12-18)
“Ouvindo” (Mt. 5:22, 7:21-27; Lc 6:46-49 // Tg. 1:19-27)
“Julgando” (Mt. 5:3, 5, 7, 19-22, 7:1-5; Lc. 6:20 // Tg. 2:1-13)
 “Fé e obras” (Mt. 7:21-23 // Tg. 2:14-26)
“A língua” (Mt. 7:16; Lc. 6: 44-45 // Tg. 3:1-12)
“Sabedoria” (Mt. 5:5-9 // Tg. 3:13-18)
“O mundo, ou Deus” (Mt. 5:4, 8, 6:7-8, 24, 7:7-8; // Tg. 4:1-10)
“Maledicência” (Mt. 5:21-22, 7:1; Lc. 6:37 // Tg. 4:11-12)
“O amanhã” (Mt. 6:25-34 // Tg. 4:13-17)
“Os ricos” (Mt. 6:19-21, Lc. 6:24-25, 12:33 // Tg. 5:1-6)
“Paciência” (Mt. 5:11-12, 7:1; Lc. 6:22-23 // Tg. 5:7-11)
“Juramento” (Mt. 5:33-37 // Tg. 5:12)
“Oração” (Mt. 6:12-15, 7:7-11 // Tg. 5:13-18)
Alguns desses paralelos se aproximam de citações literais do conteúdo pregado no sermão da montanha, outros são alusões mais vagas. Contudo, a capacidade de reconhecer que Tiago está relacionando intencionalmente os ensinamentos de Jesus Cristo aos problemas da comunidade para quem ele escreve aumenta nossa apreciação pelo conteúdo desse documento neotestamentário singular.
Situação canônica
A epístola de Tiago foi oficialmente declarada como um documento canônico no concílio de Cartago (357 DC).[26] O que significa dizer que o documento em questão adquiriu seu lugar na lista de “livros sagrados” de forma lenta.[27]
Entretanto, a epístola é encontrada na Peshita, a primeira tradução siríaca do Novo Testamento (produzida possivelmente no 2º século), que servia para o uso de judeus convertidos, ao lado de documentos cuja presença entre os livros sagrados do cristianismo jamais foi questionada.[28] Esse é um forte argumento a favor de uma canonicidade absolutamente legítima para a epístola de Tiago.
A reforma protestante viu ressurgir os debates sobre a autoria, o conteúdo e obviamente sobre a canonicidade da epístola de Tiago, especialmente pelas críticas de Martinho Lutero[29] que a chamou de “epístola de palha” por sua suposta posição errônea face à compreensão “paulina” da justificação, tão importante para o reformador alemão.[30] Mas a epístola de Tiago mantém sua posição entre os documentos sagrados e canônicos do cristianismo, e não há nenhuma razão sólida para lhe rejeitarmos essa distinção.
Contribuição teológica
1.      A noção de perfeição (τέλειος) bíblica
Das noventa vezes em que Teleios aparece no Novo Testamento, cinco vezes ela aparece na epístola de Tiago (1:4, 17, 25; 3:2).[31] Os termos que significam o oposto do conceito da perfeição são: (δίψυχος) (1:8; 4:8) “ânimo dobre”[32]; (ἀκατάστατος)  (1:8; 3:8) “inconstante”; e (ἀκαταστασία) (3:16) o que promove “confusão”.
 As palavras com raiz Tel- são usadas associadas com substantivos importantes: com (ἕργον) “obras” (2:22); (σοφία) “sabedoria (1:5, 17); (πίστις) “fé” (2:22; cf. 1:6); e (νόμος) “lei” (1:25; 2:8, 10). Essas construções não são acidentais uma vez que para Tiago, o homem perfeito (τέλειος ἀνήρ) (3:2) é aquele em quem não há disparidade entre palavras e ações, fé e obras. Tal perfeição, no próprio verso 2 (3:2) não significa, porém, uma santificação já completada de forma absoluta na vida presente dos cristãos, pois, incluindo-se entre os pecadores, Tiago afirma que “todos tropeçamos em muitas coisas”. O comentário bíblico adventista nos diz que essa frase pode ser traduzido legitimamente da seguinte forma: “de muitas maneiras, todos os homens cometem erros (pecados) todos os dias.”[33]
Claramente, o objetivo por detrás da exortação de 1:2-4 é nos lembrar que atingir a perfeição deve ser o alvo dos cristãos. Essa perfeição significa maturidade, completude, integridade e coerência, dentro do contexto da salvação escatológica realizada em Cristo (1:18).
2.      Contribuições cristológicas
A epístola de Tiago não contém referências à vida, sofrimento, morte, ou ressurreição de Jesus.[34] Sua cristologia, porém, está presente de forma clara e profunda, ainda que predominantemente indireta. Ele se declara como ser do “Senhor Jesus Cristo” (1:1) e o chama de “Senhor da glória” (2:1). Tiago revela a Cristo como possuidor de prerrogativas divinas ao afirmar que Ele, o Senhor, perdoa pecados (5:15), cura os doentes (5:14-15) e está às portas como juiz (5:9).
3.      Fé e obras
A contribuição da epístola de Tiago para uma compreensão equilibrada e bíblica de qual seja a verdadeira relação entre fé e obras é importantíssima no estudo da teologia do Novo Testamento.
Tiago se manifesta contra uma noção de fé que admite ser infrutífera, ou inoperante (2:20). Mas jamais se manifesta contra a fé em si (2:18). Sua epístola é especialmente relevante sempre que “a fé não se manifestar em amor, e quando o dogma, ainda que ortodoxo, não se relacionar com a vida; Quando crer que cristãos estiverem tentados a praticar uma religião centrada neles mesmos, e se tornarem indiferentes para as necessidades sociais e materiais dos outros; ou quando quer que eles neguem, por sua forma de viver, o credo que eles professam, e se mostrem mais ansiosos por ser amigos do mundo do que amigos de Deus, então a epístola de Tiago terá algo a dizer para eles, para os despertar diante do perigo.”[35]
4.      Justificação
O tópico mais sensível que se relaciona com a teologia da epístola de Tiago é aquela que trata de sua compreensão da “justificação”, especialmente para aqueles que vêem em seu conceito, antagonismos e contradições irreconciliáveis com a teologia paulina de justificação.Essa aparente discrepância, entretanto, é comumente exagerada por alguns estudiosos e não reflete a realidade da teologia de Tiago, nem de Paulo.
Tiago não prega a “justificação” pelas obras (2:24) independentemente da fé. Pelo contrário, ele afirma que a verdadeira fé, produzirá obras. Assim que a noção do ser “justificado pelas obras” (2:21, 24, 25) está no sentido demonstrativo de “demonstrar ser justo.”[36] E não no sentido de produzir justiça (diante de Deus) por si mesmo e em favor de si mesmo através de obras meritórias.


[1] Martin, Ralph P.: Word Biblical Commentary : James. Dallas : Word, Incorporated, 2002 (Word Biblical Commentary 48), S. 4
[2] Holloway, Gary: James & Jude. Joplin, Mo. : College Press Pub., 1996 (The College Press NIV Commentary), S. Tg 1:2
[3] Nichol, Francis D.: The Seventh-day Adventist Bible Commentary : The Holy Bible With Exegetical and Expository Comment. Washington, D.C. : Review and Herald Publishing Association, 1978 (Commentary Reference Series), S. Tg 1:1
[4] MacDonald, William ; Farstad, Arthur: Believer's Bible Commentary : Old and New Testaments. Nashville : Thomas Nelson, 1997, c1995, S. Tg 1:2
[5] Walvoord, John F. ; Zuck, Roy B. ; Dallas Theological Seminary: The Bible Knowledge Commentary : An Exposition of the Scriptures. Wheaton, IL : Victor Books, 1983-c1985, S. 2:815
[6] Eusebius, Historia Ecclesiastica, 2.23.
[7] Por exemplo: Se o autor for o filho de Zebedeu a epístola data de antes do ano 44 DC. Se definirmos o autor como sendo o líder da igreja que presidiu o concílio de Jerusalém (Atos 15) devemos estabelecer a data entre o ao 40 DC, e as possíveis datas de sua morte (62 DC, ou 70 DC). Caso admitirmos que o autor utilizou-se de um pseudônimo para dar força à sua mensagem devemos estabelecer essa data pelo fim do 1º século.
[8] Hughes, Robert B. ; Laney, J. Carl: Tyndale Concise Bible Commentary. Wheaton, Ill. : Tyndale House Publishers, 2001 (The Tyndale Reference Library), S. 675
[9] Holloway, Gary: James & Jude. Joplin, Mo. : College Press Pub., 1996 (The College Press NIV Commentary), S. Tg 1:2
[10] Antiquities xx. 9. 1
[11] Peter H. Davids, “James and Jesus,” in David Wenham, ed. Gospel Perspectives, vol. 5 (Sheffield: JSOT Press, 1985), pp. 63–84.
[12] Holloway, Gary: James & Jude. Joplin, Mo. : College Press Pub., 1996 (The College Press NIV Commentary), S. Tg 1:2
[13] Kistemaker, Simon J. ; Hendriksen, William: New Testament Commentary : Exposition of James and the Epistles of John. Grand Rapids : Baker Book House, 1953-2001 (New Testament Commentary 14), S. 19
[14] Fruchtenbaum, Arnold G.: The Messianic Jewish Epistles : Hebrews, James, First Peter, Second Peter, Jude. 1st ed. Tustin, CA : Ariel Ministries, 2005, S. 204
[15] Nichol, Francis D.: The Seventh-day Adventist Bible Commentary : The Holy Bible With Exegetical and Expository Comment. Washington, D.C. : Review and Herald Publishing Association, 1978 (Commentary Reference Series), S. Tg 1:2
[16] Kistemaker, Simon J. ; Hendriksen, William: New Testament Commentary : Exposition of James and the Epistles of John. Grand Rapids : Baker Book House, 1953-2001 (New Testament Commentary 14), S. 6
[17] Tom Constable: Tom Constable's Expository Notes on the Bible. Galaxie Software, 2003; James
[18] Fleming, Donald C.: Concise Bible Commentary. Chattanooga, Tenn. : AMG Publishers, 1994, c1988, S. 570
[19] Peter Davids, James, NIBC (Peabody, Mass.: Hendrickson, 1989), p. 7
[20] Fruchtenbaum, Arnold G.: Israelology : The Missing Link in Systematic Theology. Rev. ed. Tustin, Calif. : Ariel Ministries, 1994, S. 982
[21] Brown, Raymond Edward ; Fitzmyer, Joseph A. ; Murphy, Roland Edmund: The Jerome Biblical Commentary. Englewood Cliffs, N.J. : Prentice-Hall, 1996, c1968, S. 2:370
[22] Cedar, Paul A. ; Ogilvie, Lloyd J.: The Preacher's Commentary Series, Volume 34 : James / 1 & 2 Peter / Jude. Nashville, Tennessee : Thomas Nelson Inc, 1984 (The Preacher's Commentary Series 34), S. 12
[23] Wiersbe, Warren W.: With the Word Bible Commentary. Nashville : Thomas Nelson, 1997, c1991, S. Tg 1:1
[24] Nichol, Francis D.: The Seventh-day Adventist Bible Commentary : The Holy Bible With Exegetical and Expository Comment. Washington, D.C. : Review and Herald Publishing Association, 1978 (Commentary Reference Series), James
[25] Holloway, Gary: James & Jude. Joplin, Mo. : College Press Pub., 1996 (The College Press NIV Commentary), James
[26] Kistemaker, Simon J. ; Hendriksen, William: New Testament Commentary : Exposition of James and the Epistles of John. Grand Rapids : Baker Book House, 1953-2001 (New Testament Commentary 14), S. 19
[27] Martin, Ralph P.: Word Biblical Commentary : James. Dallas : Word, Incorporated, 2002 (Word Biblical Commentary 48)
[28] Clarke, Adam: Clarke's Commentary: James. electronic ed. Albany, OR : Ages Software, 1999 (Logos Library System; Clarke's Commentaries), James
[29] No prefácio de sua edição do Novo Testamento de 1522, Lutero chamou a epístola de Tiago de “epístola de palha”.
[30] R. H. Bainton, Here I Stand: A Life of Martin Luther (New York/Nashville, 1950), p. 332.
[31] Martin, Ralph P.: Word Biblical Commentary : James. Dallas : Word, Incorporated, 2002 (Word Biblical Commentary 48), lxxix
[32] Essa expressão ocorre no NT apenas no livro de Tiago. (Schweizer, TDNT 9:665)
[33] Nichol, Francis D.: The Seventh-day Adventist Bible Commentary : The Holy Bible With Exegetical and Expository Comment. Washington, D.C. : Review and Herald Publishing Association, 1978 (Commentary Reference Series), S. Tg 3:2
[34] Kistemaker, Simon J. ; Hendriksen, William: New Testament Commentary : Exposition of James and the Epistles of John. Grand Rapids : Baker Book House, 1953-2001 (New Testament Commentary 14), S. 12
[35] Carson, D.A.: Right With God : Justification in the Bible and the World. electronic ed. Grand Rapids : Baker Book House, 2000, c1992, S. 162
[36] Fung, Ronal Y. K., Justification in James. In Carson, D.A.: Right With God : Justification in the Bible and the World. electronic ed. Grand Rapids : Baker Book House, 2000, c1992, S. 159

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