Carta da Conferência Geral contra David Gates e associados
Há algum tempo eu venho falando sobre a condenação da Conferência Geral da IASD sobre o ministério independente de David Gates e seus associados (qualquer pessoa ligada à TV Terceiro Anjo). Nessa direção muitas pessoas me pedem o conteúdo dessa condenação, à qual eu estou publicando nesse blog, logo abaixo.
Coloquei também o voto da DSA sobre "ministérios independentes" em nosso território.
Mistérios Independentes
Qual é a posição da igreja sobre os “ministérios independentes”?
Dr. Alberto Timm
Praticamente todos os ministérios autossustentáveis alegam apoiar a Igreja Adventista do Sétimo Dia, sua liderança, mensagem e missão. Mas nem sempre essa é a realidade. Ao mesmo tempo em que existem ministérios que apoiam a igreja, também há aqueles que competem com a igreja, acusando-a de apostasia do assim chamado “adventismo histórico” como eles o entendem.
Em resposta aos desafios representados por esses ministérios acusadores da igreja, a Divisão Norte-Americana publicou em 1992 o livro Issues: The Seventh-day Adventist Church and Certain Private Ministries ([Silver Spring, MD]: North American Division, [1992]) e o documento “NAD Action on Private Organizations” (Adventist Review, 3 de dezembro de 1992, p. 4-7). Posteriormente, a própria Associação Geral produziu e publicou os documentos “Report on Hope International and Associated Groups” (Adventist Review, agosto de 2000, p. 34-37) e “Decision on Hope International and associated groups by a General Conference-appointed committee” (Ministry, agosto de 2000, p. 28- 31).
A exemplo da Divisão Norte-Americana e da própria Associação Geral, também a Divisão Sul-Americana se pronunciou sobre o assunto através do voto 2010-117 intitulado “Unidade de Doutrina e Missão”, que diz o seguinte:
“Considerando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) foi suscitada por Deus como movimento profético em preparação para a segunda vinda de Cristo (Daniel 8:14; Apocalipse 10:10, 11; 14:6-12), e que ‘no mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados’ (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, p. 50);
“Convictos de que aos adventistas do sétimo dia foi confiada por Deus a missão de proclamar as três mensagens angélicas ‘a cada nação, e tribo, e língua, e povo’ (Apocalipse 14:6-12), e sendo que ‘nenhuma obra há de tão grande importância’ como esta, eles não devem permitir que projetos particulares ou qualquer outra coisa os desviem dessa sagrada missão (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19); “Sendo que a unidade orgânica da igreja como corpo de Cristo é essencial para o cumprimento da missão (João 17:21; 1 Coríntios 1:10; 12:12-27), e que Deus ‘está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo’ (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, p. 61); “Não recomendarmos as atividades de qualquer ministério, grupo ou pessoa que se sente na liberdade de (1) difamar a igreja de forma pública ou privada; ou (2) promover teorias doutrinárias em desacordo com as 28 Crenças Fundamentais da IASD, tais como o antitrinitarianismo e a negação da personalidade do Espírito Santo, o perfeccionismo e a teoria de que Cristo veio com uma natureza humana moral e espiritualmente caída, questionamentos ao dom profético de Ellen G. White, especulações escatológicas, desequilíbrio na área da saúde, etc.; ou (3) aceitar dízimos; ou (4) exercer suas atividades sem o apoio da liderança da respectiva organização responsável por aquele território (União de igrejas/Associação/Missão local). “Diante dos prejuízos que podem ocasionar à unidade da igreja e ao cumprimento de sua missão, nenhuma pessoa ou ministério com alguma dessas características deve ser convidado a participar em atividades da igreja. “Reconhecemos, porém, a importante contribuição de pessoas e grupos que investem seu tempo e recursos pessoais no desenvolvimento de planos e estratégias de apoio à igreja no cumprimento de sua missão. O espírito de colaboração e apoio dessas pessoas e grupos têm sido fundamental à proclamação do ‘evangelho eterno’ a todo mundo (Apocalipse 14:6).” Portanto, esse documento representa a posição oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia no território da Divisão Sul-Americana. Cada membro da igreja deve avaliar cuidadosamente os postulados dos ministérios independentes à luz dos princípios acima expostos.
Fonte
Fonte
_____________________________________________________
Carta da Conferência Geral sobre David Gates e associados
Queridos colegas,
Nos últimos anos, a administração da conferência geral
recebeu inúmeras perguntas e objeções concernentes ao trabalho de David Gates,
líder do GMI (Gospel Ministries International), um ministério independente com
seu quartel general no Tennessee, nos Estados Unidos da América. Este
ministério não é afiliado da organização adventista do sétimo dia. De acordo
com essas mensagens, o ministério de David Gates em várias áreas do mundo tem
sido acompanhado de interpretações ‘extraordinárias’ a respeito do fim dos
tempos e afirmações infundadas sobre a igreja e sua liderança.
Os líderes da conferência geral têm discutido esses
assuntos com David Gates. Enquanto ele tem concordado de ser menos crítico da
liderança da igreja e em não se envolver em expressar ideias especulativas, há
outro aspecto do seu trabalho que ele não é inclinado a aquiescer ou mudar.
Isso se relaciona especificamente com sua indisposição de trabalhar de forma
colaborativa e cooperativa com os campos como é delineado pela política de
trabalho da conferência geral K 05 05 6.
Essa política pede que os ministérios que provêem
serviços fora do território de sua divisão de origem a se consultar e segurar
aprovação da administração da divisão a respeito da natureza, extensão e
duração dos serviços prestados dentro daquela divisão.
Durante uma reunião de líderes de divisão com oficiais
da conferência geral em abril de 2013 esse assunto foi novamente levantado para
consideração. É a convicção da liderança mundial que a abordagem independente
que David Gates usa quando trabalha em diferentes partes do mundo resulta em
desunião, confusão e mal-entendidos. Até o momento em que David Gates e a GMI
concordem em obedecer a política de trabalho K 05 05 6, a conferência geral e
os líderes das divisões não podem endossar as atividades de David Gates e
desejam expressar grande preocupação quanto à sua freqüente abordagem em
trabalhar independentemente dos administradores dos campos locais nas uniões e
nas divisões. A conferência geral e os líderes das divisões desencorajam campos
e igrejas locais de fazerem arranjos ou proverem oportunidades para David Gates
(ou outros representantes da GMI) para estarem com os membros da igreja ou
falar em eventos da igreja.
Quando David Gates reconsiderar seu relacionamento com
a política de trabalho k 05 05 6,e estiver disposto a livremente obedecer,
cooperar e trabalhar de forma colaborativa com a igreja, e expressar esse
desejo por escrito para a conferência geral, a liderança mundial da igreja está
disposta a reexaminar seu relacionamento com as atividades e entidades da
igreja. Continuemos a orar para que o Espírito Santo amacie os corações e
construa um espírito de unidade enquanto trabalhemos juntos refletindo a
abordagem bíblica e do espírito de profecia em direção a um contexto de união e
suporte para o cumprimento da missão de proclamar as três mensagens angélicas
que anunciam o breve retorno de Jesus.
Orville Parchment, em nome da presidência da conferência
geral
Associado da presidência da conferência geral
Secretário de campo
OBS: Mandei um e-mail para a própria conferência geral para perguntar pela legitimidade dessa comunicação a respeito de David Gates e seus associados e recebi a resposta afirmativa, como pode ser visto na imagem abaixo:
Saibam mais...
OBS: Mandei um e-mail para a própria conferência geral para perguntar pela legitimidade dessa comunicação a respeito de David Gates e seus associados e recebi a resposta afirmativa, como pode ser visto na imagem abaixo: