No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; Romanos 12:11
O fervor é uma qualidade espiritual maravilhosa, sendo uma característica de todos que adequada e positivamente respondem ao amor de Deus por eles revelado em Jesus Cristo. O Senhor nos amou primeiro (1 JO 4:19) e em resposta a esse amor é que viveremos a verdadeira vida da fé. O fervor, porém é visto entre muitas pessoas, como característica que beira o fanatismo e que se normalmente expressa em forma de gritarias nos cultos religiosos ou coisas desse tipo. A verdade, entretanto, é diferente.
O fervor pode e deve se manifestar de forma vigorosa, mas ele não deve se manifestar de forma fanatizada. O espírito de fanatismo em qualquer movimento religioso sempre teve impactos muito mais negativos do que positivos e geralmente leva a verdade ao descrédito e ao opróbrio. O fervor que pode e deve se manifestar de forma vigorosa é o zelo inteligente, consciente e ativo pela verdade de Deus e seu amor infinito pelos seres humanos pecadores como são. A verdade, posta desta forma, queimará em nossos corações, como queimava quando Cristo caminhava ao lado de dois de seus discípulos do caminho de Emaús (Lucas 24). Dessa forma, depois de um encontro com Cristo manifestaremos fervor, ou seja, levaremos sua mensagem ao mundo dizendo: “O Senhor vive e nós o temos visto”. E essa obra será levada avante a despeito dos gritos e manifestações espalhafatosas e deslocadas de alguns que se dizem fervorosos, mas que a despeito de toda a dramatização de sua “adoração fervorosa” não levam a verdade de Deus de forma adequada a ninguém no planeta terra.
Ellen White escreveu: “Há necessidade de... fervor. O tempo está passando rapidamente, e necessitam-se homens dispostos a trabalhar como Cristo o fazia. O meditar somente não satisfará a necessidade do mundo. Religião não deve ser uma vida sossegada, cheia de oração. O meditar somente não satisfará a necessidade do mundo. Religião não deve ser em nossa vida uma influência subjetiva. Temos de ser cristãos bem alerta, enérgicos e ardorosos, cheios de desejo de comunicar aos outros a verdade.” Obreiros evangélicos, p.143
Esses pontos destacados são interessantes e relevantes. O fervor não é uma opção dos cristãos verdadeiros, e sim uma necessidade diante do cumprimento a passos largos das profecias e do breve retorno do Senhor nas nuvens do céu diante de toda a humanidade (Ap 1:7). Meditação, oração, assistência aos cultos não são provas de fervor, mas o serviço ativo, motivado e submerso pela atmosfera do amor de Deus sim. É esse fervor de espírito que deve acompanhar nossos esforços por um mundo perdido em suas filosofias e alvos deturpados e mesquinhos. E com fervor faremos uma obra que Será coroada de êxito e assim glorificaremos o nome do Senhor nosso Deus e Pai.
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