“Eu sou o caminho, e a verdade e a vida e ninguém vai ao Pai senão por mim” (João 14:6)
Essas mesmas palavras têm soado pelos séculos dos séculos declarando a dignidade daquele que na terra foi um servo sofredor e rejeitado dos homens (isaias53), mas que a despeito disso, dividiu a história humana no meio por meio da cruz (Colossenses 1:20), a expressão mais sublime e poderosa do caráter daquele que é amor (1João 4:8). Amor absoluto, incondicional e eterno. Meditaremos aqui nesses três títulos que Cristo atribui a si mesmo de trás pra frente em relação a forma como ele está registrado nas Escrituras.
A Vida
Todos estamos unidos pela vida: crentes e descrentes, eternamente salvos e eternamente perdidos, servos de Deus e servos e Satanás, todos unidos pela vida e sua profusão maravilhosa de realidades físicas e espirituais. Deus concedeu a todos, independentemente de suas concepções filosóficas/religiosas conhecerem e desfrutarem da realidade criada (Gênesis 1:1) e controlada (salmo 103:19) e somente conhecida em Deus (Isaías 44:8).
Essa complexidade natural da vida e a queda da condição humana após o pecado tornaram a revelação de Deus necessária para que possamos conhecer, ainda que obscuramente (1Cor 13:12) a verdade, sem nos perdermos em relativizações e rebeliões sem fim contra a realidade última e primeira de tudo o que existe, Deus (Isaías 44:6).
A Verdade
É difícil falar em verdade nos tempos em que vivemos sem suscitar desdém, incredulidade e oposição filosófica. Ainda aqui, o homem de Nazaré se eleva acima das dúvidas e dos desdéns humanos e se revela: A verdade!
A Bíblia traz em suas páginas 4 colunas daquilo que chamamos de verdade: Deus Pai é a verdade (Jeremias 10:10); Deus filho é a verdade (João 14:6); o Espírito Santo é a verdade (1João 5:6); a Palavra de Deus é a verdade (João 17:17). Uma breve análise dessas colunas revela que todas elas convergem na revelação daquele por meio de quem todas as coisas existem: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Apocalipse 4:11)
Mas conhecer a verdade não fará diferença para salvação, como o caso de Satanás bem ilustra, a menos que esse conhecimento seja acompanhado por uma disposição sincera de seguir o caminho
O Caminho
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve andar assim como ele andou” (1João 2:6).
A vontade de Deus para a nossa vida é perfeita e nele podemos alcançar uma condição de perdoar as pessoas naquilo que erram em relação a nós (Mateus 6:12); e de viver a fé que temos na palavra de Deus (João 14:12); e de amar a todas as pessoas, amando a Deus de todo coração, de toda alma, de toda força e de todo entendimento (Marcos 12:30). Persigamos esse caminho na terra dos vivos oremos com o salmista: “Ensina-me Oh Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade” (Salmo 86:11). Amém.
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