Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus o socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?
Ester 4:14
Com o decreto de Ciro para a reconstrução do templo em Jerusalém, aproximadamente 50 mil israelitas voltaram para a terra de Judá, mas esse número era pouquíssimo em comparação com os milhares de Judeus que ficaram nas terras de seu cativeiro, agora no império Medo-Persa. Pelo menos vinte anos depois do primeiro decreto para o retorno dos judeus à terra santa foi expedido outro decreto favorável e todo o povo foi exortado a voltar para a terra que Deus havia lhes dado. Porém o povo não queria empreender a difícil viagem de volta e a tarefa da reconstrução das cidades desoladas e de suas vidas em si.
Eles estavam satisfeitos com a aparente prosperidade de suas vidas nas terras do Norte e longes da terra de israel. O rei do império da época foi sucedido por Xerxes, o Grande, e os judeus que recusaram ouvir a voz de Deus através de seus profetas deveria enfrentar uma crise da qual poderiam ter escapado se tivessem voltado a terra de seus pais segundo a palavra do Senhor. Por intermédio de Hamã Satanás trabalhou para destruir completamente o povo de Deus acomodado e rebelde.
Por ódio a um Judeu esse homem intentou destruir todos os judeus da face da terra. Mardoqueu, o judeu objeto do ódio de Hamã, não lhe fizera nenhum mal, mas recusara-se a se inclinar perante ele. Esse ato de reverencia só devia ser prestado a Deus, mas ignorante das verdades espirituais e envaidecido pelo orgulho humano e instigado por Satanás Hamã odiou e planejou mal a Mardoqueu e a todo o seu povo (Et 3:6).
Houve uma conspiração e o Rei Xerxes foi envolvido por ela e agora, de posse de plenos poderes, Hamã tratou de levar seu plano adiante (Et 3:7-15). O decreto de morte era contra todos os judeus em todas as províncias do império e foi determinado um dia específico no qual o decreto deveria ser cumprido. O povo judeu estava perplexo e buscou ao Senhor por auxílio (Et 4:3). Um decreto dos medos e persas não podia ser revogado e dificílima era a situação, aparentemente não havia esperança. Somente um poder maior que o poder humano podia livrar os judeus do extermínio da face da terra. Ester havia sido escolhida como rainha e para aquele tempo ela era essencial naquela posição (Et 4:14).
A crise só poderia ser eficazmente enfrentada com urgente e inteligente ação. Mas a sabedoria humana seria insuficiente para resolver o problema. Um jejum foi proclamado entre todos os judeus da cidade de Susã em favor de Ester, pois esta iria à presença do rei mesmo com o perigo da própria vida e reivindicaria a vida de seu povo (Et 4:16).Toda a situação a partir dessa atitude do povo foi de maravilhosa intervenção de Deus para libertação de seu povo (Et 5-10). Assim o Senhor promete fazer sempre que seu povo o buscar em oração sincera.
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