Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e sê atento às palavras
da minha boca;
Provérbios 7:24
Dentro do mundo da teologia existe uma ampla discussão sobre a validade do texto bíblico para nossa sociedade para a vida individual de cada um. Um dos argumentos é que o texto bíblico foi produzido em um contexto social muito diferente e, portanto, não seria válido para nortear a vida numa sociedade diferente.
Nesse post trago a tradução de um artigo de Ekkehardt Mueller sobre a questão da possível diferente entre o que o texto bíblico significava (no passado) e o que ele significa (no presente). Esse artigo foi publicado originalmente no site do instituto de pesquisas bíblicas da conferência geral (Acesse o texto original em inglês aqui!) E espero que ele seja útil às pessoas que buscam compreender a Palavra de Deus!
Para ter acesso ao artigo apenas clique no link "Mais informações" logo abaixo
Graça e Paz!!!
O que o Texto Bíblico Significava e
o que Ele Significa
Ekkehardt
Mueller
É bastante interessante se assentar
em uma classe da escola sabatina e ouvir a discussão de uma passagem bíblica
presente na lição. Há algumas classes que se fixam na perspectiva histórica do
texto. Elas discutem o texto ou história em seu contexto original, por exemplo,
o livro de Daniel no contexto do sexto século antes de Cristo. Ás vezes, caso
aconteça, o texto é usado para se referir a nossa situação atual. Existem
outras classes que aplicam um texto bíblico diretamente aos nossos tempos sem
levar em consideração o tempo e as circunstâncias quando o livro bíblico foi
escrito, apesar de ser de bastante ajuda para se compreender, por exemplo, o
que estava acontecendo quando o livro de Amós foi escrito (Oitavo século antes
de Cristo).
Obviamente que ambas as abordagens
são extremas, e seria melhor lidar com ambas as questões, o passado e o
presente. Contudo, uma importante questão deve ser levantada: Conquanto de uma
forma ou de outra seja preciso distinguir entre a situação dos leitores
originais da mensagem bíblica e a situação dos leitores do presente, é a
mensagem fundamentalmente a mesma e se refere a nós hoje ou ela deveria ser
modificada e adaptada para o contexto e cultura modernos?
I. O conceito “O que o texto
significava e o que ele significa”
K. Stendahl tem discutido e
defendido o conceito – amplamente aceito nos círculos teológicos e eruditos –
de que devemos distinguir claramente o que o texto significou em seu contexto
original e o que o texto significa para nós hoje.[1]
Isso também tem influenciado teólogos, pastores, e membros adventistas. Alguns
têm sugerido que assuntos como homossexualismo, divórcio e novo casamento, e o
uso de joias devem ser interpretados à luz da cultura atual ao invés de no
contexto nos quais textos bíblicos foram produzidos, na antiguidade.
É verdade que estamos vivendo no
século vinte e um depois de Cristo e não no século sétimo antes de Cristo, ou
no primeiro século da era cristã, e que hoje nosso mundo é diferente do mundo
do antigo oriente médio. A maioria de nós fala línguas diferentes daquelas
usadas pelos escritores da Bíblia, e muito da nossa cultura incluindo-se as
respectivas visões de mundo, costumes, comida, arte, e muitas outras coisas
diferem das culturas descritas na Bíblia. Portanto, somos chamados a investigar
cuidadosamente o texto bíblico e tentar entender as línguas, os tempos, e as
circunstâncias sob as quais esses textos foram escritos. Devemos tentar ver com
os olhos e ouvir com os ouvidos daqueles que viveram séculos atrás. Por
tentarmos vencer as barreiras do tempo, linguagem, e cultura, nós cremos que
podemos nos aproximar do texto bíblico e aplicá-lo para nossa situação hoje. Ainda
permanece a pergunta caso exista ou não a necessidade de distinguir
acentuadamente entre o que o texto significou e o que ele significa.
II. Problemas com tal conceito
Muitas vezes, por detrás dessas
questões jaz a ideia e a agenda de que o texto bíblico precise ser reaplicado
para nossa situação presente de uma maneira absolutamente nova. Quando isso é
feito o vocabulário bíblico continua sendo usado, contudo, com um sentido
completamente novo. Por exemplo, é afirmado que a ressurreição de Jesus, que de
acordo com o Novo Testamento é a garantia para a futura ressurreição física dos
redimidos, não foi uma ressurreição física e histórica. Portanto, ela meramente
aponta para uma ressurreição espiritual dos crentes em uma nova dimensão de
vida aqui e agora, seja lá o que isso signifique.[2]
Por seguir essa abordagem nós substituiríamos as intenções originais de Deus
pela autoridade do intérprete humano e abriríamos o texto para inúmeras
interpretações, correndo risco de substituir a verdade pelo relativismo e pelo
pluralismo.
Se o texto bíblico se desenvolveu
(evoluiu) por processos naturais sem uma revelação e inspiração divinas – como
às vezes se afirma – sua mensagem é certamente limitada a um tempo e cultura
específicos. Se por outro lado, a Escritura é a Palavra de Deus escrita por
autores humanos, ela transcenderá essas barreiras e nos alcançará inclusive
hoje.
A carta aos colossenses não foi
limitada àquela igreja (Col 4:16), mas era também importante para a igreja de
Laodiceia. O livro do Apocalipse ao ser endereçado às sete igrejas aponta para
sua importância universal; e ao conter uma bênção para todos aqueles que o
ouviriam, ou leriam, ele ultrapassa as barreiras de lugar, tempo, e cultura. Em
1 Coríntios 10:6 e 11, Paulo enfatiza duas vezes que a história de Israel é um
exemplo para a igreja do Novo Testamento. Entre uma afirmação e outra Paulo
adverte contra a idolatria, a fornicação, a presunção, e murmuração contra Deus
ao usar relatos históricos que lidavam com o povo da aliança de Deus no Antigo
Testamento. Em Hebreus 11 os heróis da fé são introduzidos. Em Hebreus 12:1-2a,
uma conclusão para a audiência do autor é delineada: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos
assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o
Autor e Consumador da fé, Jesus...”
As Escrituras também apontam para o
princípio da personalização de textos bíblicos. O que Deus fez pela geração do
êxodo se aplica semelhantemente às gerações futuras. Eles ainda participam de
suas ações salvíficas (Deut. 5:2-4). De forma similar, o crente cristão já
participa aqui e agora na morte, ressurreição e ascensão de Cristo (Gálatas
3:29; Efésios 2:6). Se, todavia, o princípio “o que o texto significava e o que
ele significa” for aplicado de uma forma radical, a correspondência ou
aplicação no presente poderia ter pouco a ver com a intenção original do texto.
Além do mais, precisamos manter em
mente que a despeito das diferenças existe um alto grau de continuidade na
humanidade independentemente de tempo, cultura, ou circunstâncias especialmente
quando tratamos de questões morais bem como de princípios psicológicos e
antropológicos gerais.[3]
“A bíblia ensina claramente que a
unidade da humanidade derivada de seus primeiros pais é mais fundamental do que
a diversidade da expressão cultural. Paulo afirma essa proposição sucintamente:
“de um só homem fez toda a raça humana para habitar
sobre toda a face da terra” (Atos 17:26). O relato de criação de nosso
primeiro pai, Adão, em Genesis 1 e 2, descreve o homem sendo criado à imagem e
semelhança de Deus. Seguindo o método empírico antropólogos e psicólogos também
têm descoberto uma unidade na humanidade, uma existência de atributos comuns que
eles localizaram em suas necessidades e operações funcionais, perceptivas, e
intelectuais que são constantes de cultura em cultura. ...Deus não apenas se refere à questões
culturais ao homem como homem (Genesis 1:28; 9:1-3), mas ele chama e direciona
indivíduos como líderes chaves em sua obra salvífica independentemente de suas
culturas. ...A unidade da humanidade criada à imagem de Deus, mantida tão
inequivocamente do início ao fim da bíblia, persiste mesmo à face do
...relativismo epistemológico ou moral cultural.”[4]
Apesar de crermos que Deus falou em
situações específicas através dos profetas, Sua mensagem transcende essas
situações. Tem sido dito corretamente que a Escritura não é condicionada
culturalmente ou historicamente, mas constituída culturalmente e
historicamente. Ela foi dada em um tempo e em um contexto cultural específico,
mas ela vai além dessas culturas e nos impacta hoje.[5]
III. A utilidade de “O que o texto significava e o
que ele significa”
A despeito da natureza problemática
do conceito “o que o texto significava e o que ele significa hoje” ele pode ser
útil das seguintes maneiras: (1) Ele nos lembra de que enquanto estamos
estudando as Escrituras devemos dar atenção suficiente tanto ao texto em seu
contexto original quanto a seu significado para leitores modernos. (2) Esse
conceito nos ajuda a estarmos conscientes da questão da “permanência” na
Escritura. Quando estamos lidando com o decálogo é bastante evidente que o que
o texto significava e o que ele significa são coisas idênticas. Os escritores
do Novo Testamento afirmaram a natureza permanente dos dez mandamentos (Romanos
7:7, 12; 13:8-9; Tiago 2:8-12) e o mesma tem sido afirmado por judeus e por
cristãos através dos séculos. Mas o que dizer de outros mandamentos como o de
que um filho rebelde deveria ser morto (Deuteronômio 21:18-21)? O que esse
texto significou no passado é idêntico ao que ele significa no presente, ou o
texto hoje significa algo diferente? Quais partes da Escritura são permanentes
mesmo em detalhes, e quais contêm apenas princípios permanentes?
Vamos nos
voltar agora para esse aspecto. Uma olhada em diferentes tipos de textos
bíblicos pode provar ser útil ao respondermos a questão acima formulada.
(1) Passagens que lidam com doutrinas bíblicas.
A Escritura contém passagens inteiras que focam na apresentação de uma doutrina
bíblica específica.[6] As
doutrinas bíblicas são independentes de tempo e de cultura. Um ensino bíblico
talvez pode não ser plenamente entendido por uma geração em particular, mas,
por exemplo, a doutrina bíblica da segunda vinda de Jesus não é verdadeira hoje
e será equivocada amanhã. As doutrinas bíblicas podem ser expressar em termos
culturais até certo grau – Hebreus 1 apresenta a Jesus como Rei, e nos resto do
livro ele é apresentado como Sumo Sacerdote – mas mesmo hoje em dia nós
entendemos que um rei é o governante supremo e que um sacerdote funciona como
um mediador. Dessa maneira é que não há diferença entre o que o texto
significava e o que ele significa quando estamos tratando de doutrinas
bíblicas.
(2) Passagens proféticas e promessas. Um
quadro similar surge com respeito à profecia bíblica, predições, e promessas. Isaías
53, descrevendo o sofrimento do Servo de Deus, o Salmo 2 ou 110, apontando para
o Messias, ou Daniel 2 e 7, retratando a história do mundo até a consumação
final, são textos transtemporais e transculturais. Contudo, devemos manter em
mente que algumas profecias e muitas promessas contêm um elemento de
condicionalidade. Além do mais, devemos fazer distinção entre predições e
promessas endereçadas a um indivíduo ou grupo específico, e aquelas predições e
promessas endereçadas para toda a humanidade. As profecias e promessas
direcionadas a indivíduos e grupos específicos não podem ser aplicadas para nós
diretamente, conquanto seus princípios gerais ainda sejam válidos. Por outro
lado, as profecias e promessas dadas à humanidade em geral devem ser
consideradas tais quais elas se encontram.[7]
(3) Passagens contendo narrativas. A
Escritura contém muitas seções de narrativas incluindo-se biografias mais
curtas ou mais extensas. Elas nem sempre contém uma avaliação do comportamento
do herói, e leitores contemporâneos não deveriam deduzir a partir desse
silêncio que ela coaduna com as atitudes desse herói. As narrativas devem ser
distinguidas de textos legislativos (legais). Ainda assim elas precisam ser
expostas como “relevantes para os crentes contemporâneos sem que se faça que
elas digam algo que o autor original não tinha a intenção de dizer.”[8]
Esses princípios básicos por detrás das narrativas devem ser descobertos e
aplicados ao leitor/ouvinte contemporâneo.
(4) Textos de Sabedoria. A literatura
sapiencial como encontrada, por exemplo, no livro de provérbios e em
Eclesiastes contém ditos que expressam “o que típico ou normal sem sugerir ou
implicar que nunca existam exceções.”[9]
Muitos desses ditos são tão plenos e fazem tanto sentido independentemente de
cultura ou tempo que a aplicação deles será, via de regra, uma elaboração do
que já está afirmado.
(5) Passagens contendo ordens. O verdadeiro
desafio vem quando tratamos com as passagens que contêm ordens ou mandamentos. Felizmente,
a Escritura nos diz que algumas ordens ou leis não são de uma natureza
permanente como no caso das leis sacrificais e cerimoniais.[10]
Semelhantemente, a imposição obrigatória das leis teocráticas e civis do Antigo
Testamento veio a um fim quando a teocracia acabou.[11]
Algumas leis eram meras concessões temporárias ao coração endurecido dos
israelitas (Mateus 19:8), e no Novo Testamento Jesus restaurou a vontade
original de Deus (Mateus 19:4-6, 8). O Novo Testamento ensina claramente que os
dez mandamentos ainda estão válidos e que tais práticas cristãs, como o
batismo, o lava-pés, e a ceia do Senhor não podem ser substituídos por outras
formas, pois elas estão enraizadas “em Cristo’ explicitamente tanto em exemplo
quanto em mandamento.”[12]
Para distinguir entre leis permanentes e não permanentes nós devemos, entre
outras coisas – (1) explorar as respectivas passagens e seus contextos para
determinar caso o vocabulário seja ou não usado de forma a apontar para uma
forma limitada de prática, (2) manter em mente que uma audiência limitada pode
apontar para uma aplicação limitada de uma prática específica, e (3) traçar o
tópico de investigação por toda a bíblia para ver caso mudanças ocorreram ou
não, o que pode apontar para uma aplicação limitada.[13]
“A afirmação básica de nossa abordagem é de que todo ensinamento bíblico –
mandamentos, promessas, e afirmações da verdade – é normativa, a menos que a
Escritura indique explicitamente o contrário.”[14]
Se depois de um estudo cuidadoso não possa ser determinado se uma determinada
prática ou não é permanente, devemos “aplicar o preceito bíblico da humildade”[15]
e seguir essa prática de forma precisa, mesmo hoje em dia. Mandamentos
permanentes são válidos da mesma forma como eram válidos no passado, enquanto
que no caso dos mandamentos limitados o princípio deve ser apresentado e
aplicado à nossa situação presente.
Conclusão
O princípio que distingue entre o
que um texto significava e o que ele significa tem certa validade quando
analisamos algumas narrativas bíblicas, investigamos algumas profecias e
promessas endereçadas para indivíduos ou grupos específicos, e estudamos textos
que lidam com ordens e mandamentos divinos de natureza não permanente. Essas
passagens não podem ser transferidas para nossa realidade presente na base de
uma correspondência idêntica. Os princípios subjacentes contidos nessas
passagens devem ser encontrados e aplicados para nossa situação presente.
Contudo, da perspectiva de uma
leitura atenta da Escritura o princípio tem sérios erros quando é usado para
desacreditar relatos históricos, para se rejeitar as intervenções sobrenaturais
na história da humanidade, e para negar que existem inúmeras correspondências
idênticas na Escritura nas quais o que o texto significava é exatamente o que
ele significa hoje.
Portanto, sugerimos que como uma
regra geral que o que o texto bíblico significava em seu contexto original, é
em princípio o que o texto significa para nós hoje. O próprio Jesus estava
convencido que a Escritura estava direcionada não apenas à sua audiência
original, mas também para as gerações de seu tempo bem como às gerações por
vir, sem sujeitá-la a um processo de desistorização ou demitologização.[16]
[1] Krister Stendahl, “Biblical
Theology, Contemporary,” The Interpreter’s Dictionary of the Bible, 5
vols., ed. George A. Buttrick (New York: Abingdon Press, 1962), 1:418-432.
[2] Esse processo também é chamado
de tradução de categoria. Veja, Langdon Gilkey, “Cosmology, Ontology, and the
Travail of Biblical Language,” The Journal of Religion 41 (July
1961):204.
[3] Por exemplo, tomar a esposa do
próximo é mais ou menos inaceitável em escala universal. As experiências do
sofrimento, doença, rejeição, e morte são familiares a quase todos os seres
humanos. Eles desejam ser aceitos, amados, partilhar de amizade e interação
social são coisas comuns a todos nós. Ver também a hierarquia de necessidades
de Maslow em James F. Engel, Contemporary Christian Communications: Its
Theory and Practice (Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1979), 112-114.
[4] William J. Larkin, Jr. Culture
and Biblical Hermeneutics: Interpreting and Applying the Authoritative Word in
a Relativistic Age (Grand Rapids: Baker Book House, 1988), 199.
[5] Frank M. Hasel, “Reflections on
the Authority and Trustworthiness of Scripture,“ in Issues in Revelation and
Inspiration (Berrien Springs: Adventist Theological Society Publications,
1992), 208-209.
[6] Gênesis 1-2 retrata o Criador e
a criação. Em Mateus 24 Jesus fala de Sua segunda vinda. Em Romanos Paulo
explica a justificação através da graça pela fé, e em 1 Coríntios 15 ele
explicita a doutrina da ressurreição. Apocalipse 20 contém o milênio.
[7] Quando Jesus anuncia a negação
de Pedro e a possibilidade de sua conversão subsequente (Lucas 22:32, 24), ele
não está se dirigindo a nós, conquanto nós sejamos chamados e não seguir seu
exemplo, mas a examinar a nós mesmos e nos arrepender caso necessário. Cf.
Robert B. Chisholm, Jr. From Exegesis to Exposition: A Practical Guide to
Using Biblical Hebrew (Grand Rapids: Baker Book House, 1998), 259. Por
outro lado, quando Jesus promete a vida eterna àqueles que crerem nEle (João
3:36), todos os verdadeiros discípulos de Cristo estão incluídos.
[8] Henry A. Virkler, Hermeneutics:
Principles and Processes of Biblical Interpretation (Grand Rapids: Baker
Book House, 1981), 212.
mas a tenda dos retos florescerá,” o que muitas vezes é
verdade. Entretanto, alguns crentes ficam perplexos que eles veem “a
prosperidade do ímpio” (Salmo 73:3). Ainda assim há uma dimensão futura no qual
essas afirmações se tornarão realidade.
[10] Elas apontavam para Jesus e
foram cumpridas nEle (Hebreus 10:1-18).
[11] Cf. Richard M. Davidson,
“Biblical Interpretation,” in Handbook of Seventh-day Adventist Theology,
Commentary Reference Series vol. 12, ed. by Raoul Dederen (Hagerstown: Review
and Herald, 2000), 85-86, que demonstrou que o próprio Antigo Testamento já
apontava para suas limitações.
[12] Davidson, 86.
[13] Cf., Larkin, 353-356.
[14] Ibid., 354.
[15] Virkler, 228.
[16] Veja, por exemplo, Mateus
5:17-48; 24:20 e Êxodo 20.
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