quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O conceito de Pecado nos escritos de Paulo - Dicionário Teológico

Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
Gálatas 2:17

O conceito de "pecado" é amplo e absolutamente imprescindível para a compreensão da realidade sob o prisma do conflito espiritual entre Cristo e Satanás pelo coração humano!
Trago nesse Post a tradução do verbete "Pecado, Culpa" do Dicionário Teológico de Paulo e suas cartas (Dictionary of Paul and His Letters, Gerald F. Hawthorne, Ralph P. Martin [editors]). Espero que essa tradução seja útil para que os interessados nesse tema cresçam no conhecimento e na graça de Jesus Cristo

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Graça e paz



Pecado, Culpa.

Existem mais de 30 palavras no Novo Testamento que carregam alguma noção de “pecado,” e Paulo emprega pelo menos 24 dessas palavras. Ele faz pouco uso da terminologia da “culpa” no sentido psicológico, mas pode ser justo dizer que muitas das coisas que ele fala sobre o pecado inclui a noção de que pecadores são pessoas culpadas. Pois cometer um pecado é ser culpado desse pecado. Conquanto não possa ser afirmado que Paulo tinha uma preocupação mórbida com a questão do pecado, pode ser apontado que ele reconhece que o mal que as pessoas fazem constitui em uma barreira para a comunhão com Deus, e que a menos que seja encontrada uma forma de lidar com o problema do pecado, todas as pessoas devem encarar um momento de um acerto de contas (Rom. 2:16; 1 Cor. 4:5; 2 Cor. 5:10). Mas nesse ponto devemos dizer que a atitude prevalecente de Paulo não é a atitude inconsolável tristeza e pessimismo. Ao contrário, ele continuamente se regozija pelo fato de que em Cristo o pecado foi derrotado de forma que o crente nada tem a temer neste mundo ou no próximo. (Para o argumento de que o pensamento de Paulo se move “de trás pra frente,” da solução da “salvação em Cristo” para a dinâmica da condição humana, veja Sanders 1977, 442-47; 474-511; cf. Wright, 258-62).
Paulo expõe uma grande apresentação do problema do pecado em sua carta aos Romanos, onde ele uso o substantivo para “pecado” (hamartia) 48 vezes, o substantivo “transgressão” (paraptōma) 9 vezes, o verbo “pecar” (hamartanō) 7 vezes, e os adjetivos “pecador” (hamartōlos) 4 vezes, “mal” (kakos) 15 vezes, e “injusto” (adikia) 7 vezes. Paulo ainda usa várias outras palavras com significados similares que individualmente não ocorrem muito freqüentemente, mas que tomadas juntas atingem um número significativo na carta aos Romanos. Essa concentração de palavras sobre o mal/pecado não tem paralelo em nenhuma parte do Novo Testamento. Nessa importantíssima carta o problema do pecado é examinado muito de perto e algumas afirmações importantes são feitas à luz de sua anunciação programática das boas novas de Deus em Romanos 1:16-17.
Paulo não define o pecado, mas claramente não o vê primariamente como uma ofensa direcionada a outras pessoas; para Paulo o pecado é primariamente uma ofensa contra Deus (cf. Rom. 8:7; 1 Cor. 8:12). O rompimento de um relacionamento correto com Deus resulta em um impedimento de manter relacionamentos corretos com as pessoas, mas é a ofensa contra Deus que o define em primeira instância.
1. A queda
2. A universalidade do Pecado
3. Pecado e Lei
4. Os efeitos do Pecado
5. A morte de Jesus
6. A oposição cristã ao mal
7. Vencendo o Pecado
8. O julgamento do pecado
1. A queda
Paulo não dá muita atenção à origem do mal; Por exemplo, ele não fala da queda em termos específicos que possam explicar a origem do mal. O único lugar onde ele descreve o contexto específico da queda da humanidade é 2 Cor. 11:3 (cf. 1 Tim. 2:13-15), que da mesma forma como o pensamento judaico traça a queda de Adão sob a influência de Eva (cf. Eclesiástico 25:24; vida de Adão e Eva 3). Mas ele faz uma importante abordagem do tema “Adão” (Romanos 5) no qual ele torna claro que ele aceita a verdade de que o pecado não fazia parte da criação original. Rom. 8:19-23 pode sugerir que o cosmos foi afetado pela queda do homem, ou de Satanás. Ele vê o pecado como tendo sido introduzido no mundo por Adão e como tendo sido praticado por toda a raça humana desde então, pois “todos pecaram” (Rom. 3:23). Todos cometem seu próprios pecados, com certeza, mas de alguma forma todos foram afetados pelo pecado de Adão, pois “pela transgressão de um só homem muitos morreram” (Rom. 5:15). Paulo não vê o pecado como uma parte da natureza humana como Deus a criou. Deus não é responsável por uma criação caída. É isso que tornou o pecado de Adão algo tão sério. Esse pecado significou a entrada do pecado em uma criação que era originalmente não caída. Paulo poderia ter se expressado nas palavras de 4 Esdras 7:118: “Óh Adão, o que fizeste? Pois sendo tu que pecaste, a queda não foi só tua, mas nossa também que somos teus descendentes.” Ainda que Paulo nunca coloque a questão exatamente desta maneira.
2. A universalidade do Pecado
No começo da carta aos Romanos o apóstolo usa um forte argumento que demonstra que judeus e gentios de igual forma estão “debaixo do pecado”; ele cita as Escrituras, “Não há um justo, nenhum sequer” (Rom. 3:10). Toda a raça humana está envolvida com o pecado. Paulo reconhece que existem ocasiões em que as pessoas agem de forma amável e fazem o bem (Rom. 2:7-10, 14), mas isso não um problema, o pecado é. E não é um problema pequeno, pois ele atinge toda a humanidade e tem conseqüências calamitosas para cada pecador de forma individual (ver Hooker).
3. Pecado e Lei
Como um fiel judeu tinha aceitava a Lei como um Dom de Deus, uma marca do favor divino. Mas como cristão ele veio a reconhecer que a Lei ensinava algumas coisas bastante desconfortáveis sobre o pecado. A Lei torna todo o mundo culpado diante de Deus: “Todos quantos são das obras da lei (dependentes da lei) estão debaixo de maldição” (Gál. 3:10). Através da lei vem o conhecimento do pecado (Rom. 3:19-20); De fato Paulo não teria conhecido o pecado se não fosse a Lei (Rom. 7:7). Ele não vê a função da lei como prevenir o pecado, e ele chega a dizer que a função da lei era multiplicar o pecado (Rom. 5:20). Sua função era tornar claro o que era pecado; sua aguçada definição do que é certo ou errado tornava claro que muitas coisas eram pecaminosas. A Lei, entretanto, não poderia conceder salvação, mas os poderia conduzir a Cristo para que eles pudessem ser justificados por fé (Gálatas 3:24; cf. Wright, 193-216, que entende o papel da lei como concentrando pecado sobre Israel para que eles pudessem se relacionar com o Messias, seu representante, de uma vez por todas).
4. Os efeitos do Pecado
Paulo vê uma ligação entre pecado e morte; de fato ele diz “a morte veio através do pecado,” e, além disso, uma vez que todos pecaram, todos morrem (Rom. 5:12). Ele reconhece que, conquanto a transgressão/pecado de algumas pessoas não seja a semelhança da transgressão/pecado de Adão, não obstante a morte reinou sobre toda a raça (Rom. 5:14; cf. 5:21) pois toda a raça parece estar representada em Adão (Rom. 5:12; ver os comentários bíblicos e Willians). Em outro lugar ele diz simplesmente “o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23). Em algum momento ele estava vivo, separado da lei, mas “quando veio o mandamento... eu morri” (Rom. 7:9-10; cf. Gen. 4:7). Em Romanos 7:11, 13 Paulo repete que através do pecado, concebido como um poder (talvez com a insinuação de que pecado é como um demônio, ou monstro) o matou. De fato, o tema do pecado como um poder externo, estranho e ativo ocorre em Romanos 5-7 (cf. Rom. 5:12, 21; 6:6, 11, 12, 14, 16-18, 20; ver Sanders ABD; Beker, 231-34; Rösher). Em Efésios Paulo relembra que eles estavam mortos “em ofensas [transgressões] e pecados” (Ef. 2:1). O apóstolo não deixa dúvidas de que o pecado é uma questão de morte, que priva as pessoas daquela vida que somente pode ser chamada de vida de fato (Ef. 4:18).
            Paulo enfatiza a seriedade do pecado de outra maneira por insistir que os pecadores são escravos do pecado (ver Martin). Eles podem fantasiar de que quando cometem pecado eles são livres e estão fazendo o que eles escolhem fazer, mas Paulo não concorda com isso. Ele lembra os romanos de seu estado pré-cristão como “escravos do pecado” (Rom. 6:17, 20). Ele diz que ele mesmo é “carnal, e vendido sob a escravidão do pecado” (Rom. 7:14) e “prisioneiro da lei do pecado” (Rom. 7:23). Ecoando Ovídio, ele relembra que ele quer fazer o bem, mas ainda faz o mal (Rom. 7:19). Com a mente ele serve a lei de Deus, mas com a carne ele é “um escravo da lei do pecado” (Rom. 7:25). Mesmo ao querer fazer o bem, o mal está nele, e de fato, “habita” nele (Rom. 7:20-21).
            O pecado cria um abismo entre Deus e os pecadores, como Paulo deixa claro em Rom. 1:21-25. Ele fala especificamente de estar “alheio à vida de Deus” (Ef. 4:18), e diz que os colossenses eram “estranhos e inimigos por causa das obras malignas” (Col. 1:21). Em qualquer caso é óbvio o suficiente que quando seres criados pecam contra seu Criador, eles erguem uma barreira entre Deus e eles.
            Eles também rompem relacionamentos uns com os outros como, por exemplo, Romanos 1 torna claro com sua lista de pecados: cobiça, inveja, assassinato, engano, insolência, mentira e etc. Os seres humanos estão unidos no fato de que são pecadores, mas o pecado não os uni uns aos outros.
             Paulo oferece um vislumbre único ao apontar para a alienação de criação que o pecado traz, e na qual ele habita em Romanos 8:19-23. Informados por esse ensino os cristãos fazem bem em cuidar de seu ambiente, não apenas por causa os problemas urgentes do tempo em que vivem, mas por que esse mundo é de Deus, e os cristãos olham para adiante quando toda a criação “será liberta do cativeiro da corrupção” (Rom. 8:21).  Por todos os seus escritos é claro que Paulo vê o pecado, não importa como ele seja descrito, como uma questão séria e como algo encontrado em toda a raça humana. Ele vê isso persistindo até o fim, pois quando ele trata do tempo do fim ele fala da vinda de um ser mal que ele chama de “o homem da iniqüidade” (2 Tess. 2:3; tradicionalmente ele é chamado de “Homem do Pecado”). Claramente, Paulo vê o pecado como operando por toda a humanidade e como algo que vai existir até o fim da história humana.
            Paulo vê o pecado como universal, e também como algo difundido através do ser humano individual como um todo. Alguns têm às vezes considerado o pecado como algo encontrado apenas nas funções corporais, estando o “coração,” ou a “mente” ou o “espírito” intocados. Mas não há como afirma que esse ensino derive do ensino de Paulo. É verdade que ele afirma que o pecador sexual “peca contra seu próprio corpo” (1 Cor. 6:18). Ele também fala da carne como oposta ao Espírito e nos dá uma tenebrosa lista de “obras da carne” (Gál. 5:17-21). Mas a sua lista inclui tais coisas como inimizade e inveja, o que torna claro que ele está falando de pecados do espírito humano bem como dos pecados da carne humana. Os escritos de Paulo como um todo demonstram que ele via o pecado como algo que envolvia a pessoa como um todo, não apenas uma de suas partes. Um exemplo é “o amor ao dinheiro,” que não é uma atividade carnal no sentido de corporal, mas envolve “todos os (tipos de) males” (1 Tim. 6:10).
5. A morte de Jesus
Paulo tem muito que falar sobre a morte de Jesus, mais do que sobre qualquer outro escritor do Novo Testamento. E ele freqüentemente ele diz que a morte do Salvador está relacionada de alguma forma com o pecado.  Dessa forma ele diz que “Cristo morreu por causa de nossos pecados” (1 Cor. 15:3; essa afirmação, ele diz, é “importância primordial” [antes de tudo...]), e que ele “entregou a si mesmo pelos nossos pecados” (Gál 1:4). Ele diz aos romanos que Jesus foi “entregue por causa das nossas transgressões” (Rom. 4:25), e novamente que ele “morreu de uma vez para sempre para o pecado” (Rom. 6:10). Não existe a menor dúvida de que para Paulo a morte de Jesus estava conectada com o pecado da humanidade, tanto no fato de que o pecado humano causou a morte de Jesus quanto de que sua morte foi designada para lidar com o problema dos pecados.
            Ele diz adiante que a morte de Jesus é em favor dos pecadores: “Cristo morreu pelos ímpios” (Rom. 5:6). Em uma passagem digna de nota Paulo nos diz que “Deus demonstra seu próprio amor para conosco no fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rom. 5:8). “Seu próprio amor” é importante; Seria fácil dizer que a cruz demonstra o amor de Cristo, mas Paulo está afirmando que, enquanto isso seja verdade, também é verdade que o amor do Pai é demonstrado na morte do Filho. E que essa morte ocorreu nós “somos ainda pecadores.” Não é que nós fomos de alguma forma limpos do pecado e então esse amor de Deus se manifestou. Esse amor divino agiu de forma sacrifical para lidar com o problema do pecado humano. Em duas afirmações posteriores e também dignas de nota, “um morreu por todos” (2 Cor. 5:14) e Cristo morreu por nós (1 Tess 5:10). A primeira afirmação expõe a verdade de que a morte de Jesus tem uma aplicação universal, a segunda é a de que ela é eficaz para os que crêem. Paulo leva esse segundo pensamento um pouco mais além fazendo referência a que “o Filho de Deus me amou e se entregou por mim” (Gál. 2:20). A influência de Isaías 53, bem como as formulações dos credos cristãos primitivos, são evidentes nesses textos a respeito da paixão de Jesus.
            Em uma importante passagem Paulo diz, “aquele que não conheceu pecado [i.e. o Pai] o fez pecado por nós para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Cor. 5:21). Essa passagem é comumente mal interpretada como passivo “foi feito pecado,” o que dá a impressão de um processo impessoal. Mas Paulo está se referindo ao que o Pai fez bem como à atitude salvadora do Filho. O Pai está envolvido na solução do problema do pecado bem como o Filho. É importante deixar isso claro.  Paulo não considera o Pai como um espectador indiferente no processo de lidar com o pecado. Ele estava lá e a ação salvífica estava de acordo com Sua vontade. “Feito pecado” não é uma expressão fácil de ser entendida, mas certamente indica uma identificação com o pecado e com os pecadores. A morte de Cristo (como a oferta de Isaías 53:6) foi um sacrifício que tira o pecado.
             Paul escreve aos colossenses de que em Cristo “os pecados são perdoados” (Col. 1:14). A expressão está em aposição com “a redenção” e claramente nos conduz novamente à cruz. Significa muito para o apóstolo que Cristo tenha lidado com tudo aquilo que os malignos seres humanos tem feito, e trouxe perdão de pecados aos que acreditam.
6. A oposição cristã ao mal.
            Paulo reconhece a natureza difundida do pecado, ainda que ele não concorde com sua inevitabilidade. Constantemente ele insta com os crentes para que eles não dêem caminho ao mal, mas antes façam o que é bom. Ele ora para que os corintos não façam mal algum (2 Cor. 13:7), e ele pede que os colossenses façam morrer o mal que existe neles (Col. 3:5). Ele insta com os romanos para que eles não se vinguem quando alguém fizer mal a eles, mas a vencerem o mal com o bem (Rom. 12:17, 21), ele tem uma exortação muito similar para os tessalonicenses (1 Tess. 5:15). É importante ter em mente que o amor, que obviamente deveria caracterizar todos os cristãos, não “guarda registro” do mal (1 Cor. 13:5).
            Paulo não se limita a denunciar os males estritamente na área religiosa. Ele informa Timóteo que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os (tipos de) males” (1 Tim. 6:10). Ele insta os romanos a fazer o que é bom de forma a merecer a aprovação dos governantes (Rom. 13:3) e os relembra que o amor não faz mal contra o próximo (Rom. 13:10).
7. Vencendo o pecado
            Que o pecado seja Todo-Penetrante e que Cristo tenha morrido para lidar com seus efeitos são dois pontos que Paulo enfatiza. Ele também faz algumas afirmações que tornam claro que ele não tenciona que os cristãos sejam um povo que continua a pecar (Rom. 6:1, 15; Gál.5:13), apesar de acrescentar o conhecimento de que seus pecados são perdoados. Ele está bem ciente de que o pecado está tão firmemente enraizado na natureza humana que é presunção afirmar estar livre de todo pecado nesta vida, mas ele é claro ao afirmar que “o pecado não terá domínio” sobre nós, e adiciona que isso é por que não estamos “debaixo da lei, mas debaixo da graça.” Não é a submissão a um conjunto de regras (como os judeus com suas afirmações de que tinham guardado a lei como uma marca de identidade ou símbolo de sua eleição) que caracteriza um cristão, mas a presença da graça de Deus. É pela graça que o crente é salvo, e é pela graça que toda a vida cristã é vivida. De fato, Paulo pode ir tão longe a ponto de dizer que os cristãos, agora libertos do domínio do pecado, se tornaram “escravos da justiça” (Rom. 6:18).
8. O Julgamento do Pecado
            O pecado inevitavelmente conduz ao juízo final.  Alguma antecipação do futuro é um julgamento presente, pois cometer pecado (no presente) faz dessa pessoa um pecador (sujeito ao julgamento no futuro). A sinistra conseqüência de ser um pecador é expressa nas três expressões “entregou” de Romanos 1:24, 26, 28, com sua lista horrível de conseqüências do pecado aqui e agora. Mais adiante Paulo torna claro que “o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23). Ele também aponta para o fato de que colhemos o que plantamos, e que semear na carne traz corrupção (Gál. 6:7-8). Isso significa que o pecado traz juízo aqui e agora.
             Entretanto Paulo também enfatiza que o pecado será finalmente julgado no tribunal de Cristo, uma verdade que ele expõe fortemente em Romanos 2:1-12, 16. Esse julgamento é parte da verdade cristã e aponta para o tratamento final do mal. (1 Cor. 4:4-6).

Bibliografia
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